Publicado el 29 de Noviembre de 2024
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Sempre se diz que a Argentina consome muito mais vinho que o Brasil, mas o que não se diz, o que não se escreve nas revistas especializadas em vinhos, é que na Argentina, grande parte da população o consome em suas casas como refresco, ou seja, muitos vinhos são consumidos em copos com cubos de gelo e adição de soda.
Um estilo de vinho para hidratar
Beber um vinho puro para saborear suas propriedades ou acompanhá-lo com uma refeição é um estilo, mas beber com refrigério para refrescar e hidratar é uma ideia bem diferente, são dois estilos de beber vinho.
O vinho com soda dos jovens
Os jovens consomem bebidas fáceis de beber, mas a propaganda do vinho encheu-as de rituais, protocolos e fundamentalismos. Beber vinho é hoje sinónimo de ostentação de ritos de cultos, o que tem mantido os jovens afastados do vinho.
Em São Paulo, Brasil
Nossa ideia é levar esse tipo de consumo de vinho com soda para os brasileiros, e a ideia é começar pela metrópole paulista, em parceria com algumas marcas de vinhos brasileiras e a empresa brasileira de refrigerantes Aqcuamix. Pode ser em uma festa de música eletrônica ou em um bar do centro da cidade com comidas típicas, estamos em busca do local.
O vinho com soda dos argentinos
Se você perguntar a um argentino sobre a combinação de vinho e refrigerante, ele certamente se referirá ao seu costume caseiro ou às lembranças de seu pai ou avô, e à lembrança nítida da mesa com uma jarra de vinho e o sifão de refrigerante ao lado para " cortalo", esse costume já faz parte da gastronomia argentina, a ideia de beber assim é para hidratar, refrescar e matar a sede.
Refrigerante (água gaseificada) Joseph Priestley
Para estudar este clássico cultural argentino, devemos voltar à criação da água com gás, comumente atribuída ao químico britânico Joseph Priestley, que em 1767 descobriu que a dissolução do dióxido de carbono na água produzia uma bebida borbulhante e refrescante.
1832 francês Jean François Savaresse
Vários anos depois, em 1832, o francês Jean François Savaresse patenteou a invenção do sifão de soda (água gaseificada). Um recipiente em forma de tubo que contém água gaseificada em seu interior. Portanto, por ser pressurizado, normalmente era colocada sobre ele uma tampa metálica como proteção contra uma possível explosão. Desta forma, o sifão é dotado de uma válvula para sua abertura que conecta o tubo vertical que desce até o fundo com a saída externa.
Vin mousseux e vin blanc cassis na França
Vinho com soda tornaram-se populares na década de 1920 na França, onde eram conhecidos como “vin mousseux” ou “vin blanc cassis”, e eram servidos como aperitivo em cafés e restaurantes da moda.
Spritzer nos Estados Unidos
Vinho e soda tornaram-se ainda mais populares na década de 1950, quando foram introduzidos nos Estados Unidos como “spritzer” e se tornaram uma bebida popular em bares e restaurantes.
Vinho com soda e suas variáveis
Hoje em dia, vinho e soda são consumidos em todo o mundo (exceto no Brasil) e existem muitas variações no seu preparo e apresentação. Alguns vinhos com soda são feitos misturando vinho branco ou rosé com água com gás, enquanto outros são feitos com vinho tinto e misturados com sucos de frutas e soda, para criar uma bebida refrescante e frutada. Vinho com soda são uma escolha popular para quem procura uma bebida mais leve e refrescante do que o vinho puro e seria ideal para uma região tropical.
Argentina o sifão recarregável
Com foco na Argentina, o consumo de soda iniciou seu boom por volta de 1860, quando foi fundada a primeira fábrica de sifão de soda: Domingo Marticorena. No início, os sifões eram vendidos em despensas e depois começou a entrega ao domicílio, 100 anos depois, em 1965, César Drago criou um sifão de mesa que podia ser recarregado. Principalmente na Argentina, quando falamos de vinho e soda, falamos da adição de água com gás, servida em sifão, ao vinho que já está na taça ou taça. Era muito comum ver a jarra de vinho e o sifão sobre a mesa. Um costume de várias gerações que “assustava” o vinho com um toque de refrigerante para facilitar a sua ingestão, pois refresca-o e diminui o teor alcoólico.
Vinho difícil e a moda de ser culto
Durante cerca de 15 ou 20 anos, a comunicação do vinho acabou por ser um nicho de pessoas que presumem saber, o vinho é cada vez mais uma coisa mais complicada, como segurar o copo, como cheirar a rolha e com que prato beber. Campanhas de marketing densas que tentavam posicionar o vinho como uma bebida de alto padrão que deveria ter seu ritual de consumo. Como resultado, os jovens recorreram mais à cerveja do que ao vinho, diminuindo o nível de consumo per capita.
Beba como você quiser
Felizmente esta tendência está a mudar e a partir de diferentes canais o foco voltou a estar na importância, para a indústria, da necessidade de aproximar mais pessoas do consumo de vinho. As campanhas argentinas do estilo “Beba como você quiser” voltaram a focar no consumo de vinho com refrigério para se refrescar e matar a sede.
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